Certamente um dos livros mais impactantes sobre o tema a que se propõe, O despertar de tudo reúne o que há de mais atual em arqueologia e antropologia acerca do modo de vida dos primeiros seres humanos (de que temos notícia) em várias regiões do planeta. Assim, a partir da análise de materiais sobre caçadores-coletores, e também das primeiras grandes cidades, os autores buscam responder a questões fundamentais sobre organização humana em sentido amplo, como por exemplo, as primeiras formas de dominações estiveram baseadas em que? Ou ainda, se muitos povos caçadores-coletores possuíam uma morfologia social dupla, alternando sazonalmente entre uma estrutura mais hierárquica e outra mais igualitária, como aconteceu de algumas sociedades acabarem apenas com a estrutura hierárquica? Há também um aspecto muito interessante do argumento mais geral do livro que é sua inspiração na crítica indígena ao modo de vida europeu (muito bem representada nas falas de Kondiaronk, um indígena wendat seiscentista), que começa no contexto da colonização mas que ao final da obra retorna para mostrar que muitas tradições indígenas das Américas poderiam estar, por suas próprias razões, embasadas na negação ao caráter hierárquico de certas estruturas sociais ameríndias pré-colombianas. Nossos encontros serão quinzenais, e em cada um deles discutiremos um capítulo, segundo a ordem do livro. Nesse primeiro momento faremos apenas a leitura dos seis primeiros capítulos. 

 

Cronograma:

 

Início: 10 de maio: capítulo 1

2º encontro: 24 de maio: capítulo 2

3º encontro: 7 de junho: capítulo 3

4º encontro: 21 de junho: capítulo 4

5º encontro: 5 de julho: capítulo 5

6º encontro: 19 de julho: capítulo 6

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Idioma no qual serão oferecidas as aulas: português

Idiomas de comunicação dx docente: português